STUDYING THE HUMAN

Desculpas vindo de pessoas verdadeiras merecem ser aceitas, senão recusadas. E quando não se desculpam? Você está com toda razão, eu que sou tolo o suficiente para me importar com isso, se é que ainda há sentido. Costumam agir por impulso para depois vim dizer que está arrependido do que fez, que não queria fazer isso e aquilo. Manhã seguinte repete de novo. Do que adianta? Cada palavra e cada gesto que na hora exata não são medidos, que magoam. Fico só olhando; pensando, tentando evitar que faça novamente, mas faz. Implorei cara, eu implorei! Adiantou? A consequência é simples e única: de admirável passou a ser mais um. Não te importa mesmo, né?

I-n-f-l-u-ê-n-c-i-a. Quando não conseguir mais fazer de você essa imagem, quando cansar, vai se arrepender. Eu não vou estar aqui para te dá uma nova chance, mas a vida sim. Viver de segunda chance? Achando que está certo, que tem motivos e alimentando, se auto afirmando. A vida te derrubará novamente. E quando você acordar e ver que não tem mais ninguém do seu lado? Parece ser difícil de pensar, só não é difícil de acontecer. Acredite!

O mais irritante é saber que o arrependimento verdadeiro só vem depois da terceira ou quarta tentativa, mas aí é tarde demais. Para que chegar a tanto? Porque é tão difícil assumir um erro, até que não seja seu, mas para apaziguar a situação. Não é motivo de humilhação, é de caráter. Sentir vergonha na hora pode até acontecer, só depois de um tempo o único vergonhoso irá ser quem? O que a todo o momento foi forte e fraquejou no final. Dá nojo em te ver tentando imitar aquele lá. Deixando de ser você, perdendo sua essência por medo de encarar as pessoas a te aceitarem do jeito que você é. Ou será que de tanta mentira fez a verdade? Não te conheço mais.