"Na minha casa tem ordi."

Essa frase ficou famosa aqui na família. Conheçam minha amada tia Aía, sim Aía. Aprendam: A-Í-A.

Em um dia normal Aía estava na cozinha, cozinhando. Irritada com as crianças que estavam lá fora brincando e fazendo barulho, ela começou a gritar. Como vocês sabem como é criança, entraram na sua delicada casa deixando-a mais irritada ainda. Em certo momento, ela gritou bravamente: "Na minha casa tem ordi, chega!" e foi a parti desse ato de bravura que uma das crianças, meu primo de 4 anos, a corrigiu. Foram dias e dias indo lá na casa da tia só para ficar repetindo a mesma frase trazendo a "graça".

Então aprendam com ele, pois não é ordi e sim ordem. O-R-D-E-M.
 

"Noix vai mais tarde ali no reggae."

Puts grilo! Como ainda ouço essa frase? Desde quando "Nós" vai para algum lugar?

Andando pela rua, suavemente tranquilo; feliz (talvez). De repente passa um grupinho de pessoas úteis para a sociedade, bem vestidos, aparência de empresários com aquele poderoso celular. Ao passarem por mim, esbanja a marra e ouço meu ouvido doer; bem alto aquela tolice que nem sei se é pagode ou funk, tanto faz. Fora que a letra apresenta uma conjugação que de correta tem tudo: "Pode crê mão noix ér patrão". Pronto, morro de rir.

Como deixar expandir uma música que acaba totalmente com a Língua Portuguesa? Quer ouvir? Ouça para você, com seu fone no ouvido (acho que pagode se ouve em festas, partido etc. ou não né?!). Enfim, se quer mesmo ouvir pare de cantar e só ouça ou cante para quem curte e não para tornar público que você é "patrão" (aposto que nem se toca do duplo sentido). Sei que "Nós" vamos e não "Noix vai/ér". N-Ó-S V-A-M-O-S.